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Manta, ervas, dia e noite.

Olá meninas, olá meninos!

Estamos no dia um de julho do ano de dois mil e doze, após, o advento de Nosso Senhor.
O dia é o Domingo. Dia este que amanheceu estonteantemente claro, luminoso, vital e belo como deve ser um Domingo, posto que o Senhor deste dia da semana é o próprio astro Solar.
Cuidei de diversos afazeres ao longo do transcorrer das horas, mas, me dediquei mesmo nas horas após o almoço, a reiniciar o meu canteiro de ervas. Como a casa ficou alugada neste um ano e oito meses em que estive em São Paulo, e três meses fechada, ao retornar não encontrei nenhuma das tantas ervas que verdejantes proliferavam em meu quintal.
Transcorridos quase trinta dias do meu regresso e, após a imensa faxina realizada no terreno, preparei um canteiro e nele, hoje plantei: Anis, alecrim, alfazema, arruda, manjericão, salvia, hortelã. Poejo não. Também não encontrei ainda a verbena nem tampouco a Artemísia. Mas vou encontrar, essas e outras tantas ervas que antes eu cultivava; trata-se apenas de uma questão de tempo, ainda que o digníssimo Senhor Tempo esteja maluco e pra lá de apressado. Nunca vi um sujeito tão acelerado assim. Nem nas maratonas.
 E, assim o dia foi passando e como era de se esperar a luz foi sumindo lá no horizonte e a penumbra veio se achegando, esparramando-se languidamente pelo quintal. Guardei os apetrechos de jardinagem. Amanhã quando o novo Sol voltar a brilhar eu volto para mais sementes e mudas espalhar.
 O crepúsculo estava tão deliciosamente outonal em pleno inverno que eu não quis deixar o quintal. Sentei-me no balanço debaixo da mangueira das doces mangas rosa e me pus a olhar o céu com seus matizes róseos, vermelhos, amarelos, azuis e brancos. A primeira estrela pontilhou no vestido azul da Senhora do Céu e, em sua carruagem alada a linda e exuberante Lua Crescente do firmamento se apossou. E como esta é a fase do potencial de crescimento, a semente do “vir a ser” aqui estou para compartilhar com vocês mais um pouquinho do meu ser e a vocês apresentar mais uma Manta tecida com amor e carinho para agasalhar algum corpo que desta magia venha a necessitar. A magia de novamente voltar a sonhar.

Boa semana a todos, e como caipira que sou; inté mais ver.
  

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